A
Estrada da Graciosa é uma estrada do Estado do Paraná que interliga os
municípios de Antonina e Morretes, situados na planície litorânea, ao município
de Quatro Barras, situado no primeiro planalto paranaense, vencendo um desnível
médio de 900 m constituído pelas escarpas da Serra do Mar.
Sua
construção foi iniciada em 1854 por ordem do primeiro Presidente da Província
do Paraná, Conselheiro Zacarias de Góis e Vasconcelos.
No seu
traçado foi aproveitado parcialmente o Caminho da Graciosa que, por muitas
décadas, foi usado por tropeiros que faziam o transporte de mercadorias entre o
litoral e o primeiro planalto.
Nela
passavam os caminhões carregados de madeira, erva mate e café vindos do
interior do estado, passando por Curitiba e seguindo em direção aos Portos de
Paranaguá e Antonina.
Além de
seu valor histórico, a Estrada da Graciosa está inserida num dos últimos remanescentes
da Floresta Atlântica localizados no trecho da Serra do Mar Paranaense, onde guarda toda a exuberância da natureza à disposição de todos.
Área que foi tombada pela Coordenadoria de Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, em 25 de julho de 1986, com superfície aproximada de 386.000 ha.
Área que foi tombada pela Coordenadoria de Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, em 25 de julho de 1986, com superfície aproximada de 386.000 ha.
Com a
inauguração da BR-277 em 1969, a Estrada da Graciosa passou a ser usada apenas
para fins turísticos.
Com o
intuito de propiciar aos usuários paradas agradáveis de descanso ao longo da
Centenária Estrada da Graciosa, o DER implantou e mantém a conservação de sete
recantos que representam hoje uma ótima opção de lazer.
Via
Graciosa - Serra do mar paranaense
Por Arno Mario Müller
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