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Carro fantasma numa noite fria de terror – Histórias que o povo conta

Podíamos ver a silhueta de um adulto caminhando a beira da estrada com seu braço estirado e a mão entre aberta solicitando carona. Por algum motivo aquele homem estava ali implorando por uma carona que o levaria ao próximo vilarejo, não estava longe mas naquele momento qualquer ajuda seria bem vinda.

Era uma noite tenebrosa de chuva fina que penetrava na alma, que o fazia tremer de frio,
onde pelo clarão dos relâmpagos esse homem podia ver e sentir a força dos ventos, que chocalhavam os ramos das árvores que quase varriam o solo, era o caos.

Os poucos veículos que passavam negavam-se a parar.

Os relâmpagos que riscavam o céu mostravam ainda mais a escuridão das nuvens que transformava aquele anoitecer em uma noite medonha, era o final.

O sujeito perdeu a confiança em si, o medo tomou conta de sua mente para enfrentar a tempestade, seu corpo congelava, seus acenos aos poucos veículos que passavam, transformaram-se em gestos de pânico.


Rezava alto, suplicava a todos os santos, jurou que seria o melhor homem do mundo, beijava sua medalhinha, cruzava os dedos, em pânico fazia promessas desesperadamente.


As árvores sacudiam e dançavam de um lado ao outro. Quando no meio do nada, escuridão total, aparece um veículo sem luzes aproximando-se lentamente, finalmente era a resposta divina.

O veículo caminhava vagarosamente aproximando-se ao seu lado, nem esperou o veículo parar, entrou rapidamente e ao fechar a porta, percebeu que o veículo continuava movendo-se lentamente, olhou ao condutor para agradecer-lhe e não viu ninguém. Sentiu seu coração disparar!

Começou a ouvir a voz divina, mas de tão longe, chegavam a ele em forma de gemidos, grunhidos e murmúrios que se confundiam pelo barulho dos ventos.

Sozinho e em pânico, o veículo sem condutor continuava lentamente o seu trajeto, rezava e olhava a sua frente desesperadamente, quando uma curva se aproximava lentamente.

Rezava e rezava, imaginava o pior, sentiu tudo perdido, o veículo continuava caminhando lentamente, de repente antes da curva, entrou um braço pela janela e foi virando o veículo lentamente ao lado correto da estrada.


A cena era aterradora e de tão frio, desesperado seus calafrios eram horripilantes. Sem entender nada, suas rezas eram atendidas prontamente como a força dos ventos e relâmpagos, pensava que sua salvação só poderia ser obra divina!

O veículo foi parando a margem da estrada. Aquele homem assustado com o milagre de suas preces, viu uma pequena luz a distância e a sua direita, desceu do veículo, correu como um louco, sem olhar para trás — em direção à aquela luz. Assustado bateu na porta, entrou e em pânico começou a relatar sua história de horror e angustia aos residentes.

Quando entram dois homens cansados e esbaforidos, sujos, molhados, o olham e dizem; aqui está o miserável que entrou em nosso carro enquanto o empurrávamos.


Nossa colaboradora Kris Porto nos enviou esta história e o seguinte comentário:
Nesta história, aprendemos algumas coisas interessantes, entre elas;

Que nos dias atuais nada sai de graça, ninguém da nada para ninguém. Pedir carona numa estrada no meio do nada sem uma razão que justifique tal façanha, só pode dar numa tremenda burrada.

Não entendeu? Isto serve a todos e até aos mais experientes, meter-se numa estrada, pedir ou oferecer carona, poderá pagar um inesquecível “mico”, e algumas vezes com sérias consequências.

Finalmente perceber que milagres não existem, tudo tem uma razão de ser, tudo tem uma explicação lógica e real para fatos que acontecem no cotidiano.


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