Ele
quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que
ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela
cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na
face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última
hora. Ele iria aprontar alguma? Ele não parecia seguro, parecia pobre e
faminto.
Ele
pode ver que ela estava com muito medo e disse:
- Eu
estou aqui para ajudar senhora. Por que não espera no carro onde está
quentinho? A propósito, meu nome é Bryan.
Bem,
tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o
bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já
estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Ela
entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era
estranha para ela. A garçonete veio ate ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para
que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um
sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar.
A
senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela
não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em
saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho.
Então
se lembrou de Bryan. Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete
buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou.
Já
tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a
senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual
tinha mais quatro notas de $100 dólares.
Havia
lagrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: "Você
não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou e da mesma
forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este
circulo de amor terminar com você".
Bem,
havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
- Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan.
Colaboração
de Roberto e Sueli Soyano Ogawa - São Paulo – SP
Poderá
gostar de conhecer:
Enquanto
ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com
ele. Contou que era de Saint Louis e só estava de passagem por ali e que não
sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan
apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan
não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar
quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante. Este era seu
modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
- Se
realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise
de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar.
E
acrescentou: - E
pense em mim.
Ele
esperou ate que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio
e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa e desaparecendo no crepúsculo.
Quanto a senhora, parou algumas milhas abaixo ao encontrar um pequeno restaurante.
Aquela
noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e
no que a senhora deixou escrito. Como pode aquela senhora saber o quanto ela e
o marido precisavam disto?
Com o
bebe para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado
marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:- Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan.
Nosso
comentário:
Esta história é
apenas uma pequena fábula tranquilizadora, que nos faz refletir em pensar e
fazer o bem sem olhar a quem, mas temos que ter em mente, que dentro das
leis naturais e imutáveis a lei do retorno nunca falha. Então, tanto nas boas como nas más ações, teremos o resultado logo mais a frente, até poderá demorar um pouco mais, mas a lei do retorno nunca falhará. Por exemplo se jogarmos uma pedra
para cima, ela voltará com a mesma intensidade ou com maior
força, e essa pedra sempre terá endereço certo.
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