Como nós estamos iniciando o verão no hemisfério norte, portanto aos meus amigos caminhoneiros de Portugal e de toda a Europa, sem deixar de lembrar nossos amigos brasileiros que trafegam pelo trecho do Canadá e Estados Unidos.
Sei que os amigos que rodam pelo trecho sabem destes detalhes, mas nunca é demais dar mais uma dica!
No verão os pneus ficam mais vulneráveis aos imprevistos da estrada, pois com o calor excessivo do asfalto — acontece a expansão dos corpos — portanto tornam-se mais suscetíveis a cortes, furos, bolhas internas ou externas e explosões.
É um erro pensar que nada vai se passar, então precisamos observar alguns detalhes para evitar sermos surpreendidos, pois um pneu furado no meio do nada, poderá custar muito caro e comprometer futuras contas a pagar.
Pneus lisos — carecas — além de estarem fora da lei, estão mais sujeitos a acidentes.
Os pneus do lado direito do caminhão estão mais sujeitos a sofrerem problemas por andarem colados no acostamento e com os movimentos do caminhão, geralmente transitam senão próximo quase dentro do acostamento e, é nessa beirada da estrada onde estão pregos e parafusos soltos, portanto problemas que afetam o bolso do caminhoneiro.
Quando temos na carreta ou no caminhão 2 ou 3 eixos, os pneus que mais sofrem danos são os de atrás, pois o pneu da frente levanta o objeto cortante e o de atrás os agarra. Então sugerimos que os melhores pneus estejam de preferência no 2º., e no 3º. Eixo.
A profundidade mínima na ranhura dos pneus deve ser de 2 milímetros! Andar abaixo dessa medida será como jogar dinheiro pela janela do possante!
Os pneus da frente — da direção — são sagrados, precisam estarem praticamente novos, pois qualquer dano a esse pneu, o condutor perderá muito mais do que um dia de trabalho.
Uma boa prática é ter um “estepe ou sparing” portanto um bom reserva para os pneus do volante — um seminovo — com 60 a 100% de borracha trabalhando escondido entre os pneus da carreta.
Se deixarmos um seminovo solto ou acorrentado abaixo da carreta, rapidamente o amigo do alheio irá levar até a corrente! Assim esse pneu seminovo dará segurança e tranquilidade ao condutor para trabalhar, pois está preparado para um possível imprevisto!
É bom ter também mais um reserva acorrentado no porta-pneus abaixo da carreta, que tenha pelo menos 10 a 20% de capacidade de uso para situações de extrema emergência.
Uma outra medida de segurança é trocar os pneus da frente por pneus novos no máximo de 50 a 60 mil quilômetros de uso, assim os pneus seminovos são transferidos para a carreta, pois os mais usados da carreta possivelmente poderão serem recauchutados e utilizados no caminhão.
Falei e disse!
Carlão,
Sei que os amigos que rodam pelo trecho sabem destes detalhes, mas nunca é demais dar mais uma dica!
No verão os pneus ficam mais vulneráveis aos imprevistos da estrada, pois com o calor excessivo do asfalto — acontece a expansão dos corpos — portanto tornam-se mais suscetíveis a cortes, furos, bolhas internas ou externas e explosões.
É um erro pensar que nada vai se passar, então precisamos observar alguns detalhes para evitar sermos surpreendidos, pois um pneu furado no meio do nada, poderá custar muito caro e comprometer futuras contas a pagar.
Pneus lisos — carecas — além de estarem fora da lei, estão mais sujeitos a acidentes.
Os pneus do lado direito do caminhão estão mais sujeitos a sofrerem problemas por andarem colados no acostamento e com os movimentos do caminhão, geralmente transitam senão próximo quase dentro do acostamento e, é nessa beirada da estrada onde estão pregos e parafusos soltos, portanto problemas que afetam o bolso do caminhoneiro.
Quando temos na carreta ou no caminhão 2 ou 3 eixos, os pneus que mais sofrem danos são os de atrás, pois o pneu da frente levanta o objeto cortante e o de atrás os agarra. Então sugerimos que os melhores pneus estejam de preferência no 2º., e no 3º. Eixo.
A profundidade mínima na ranhura dos pneus deve ser de 2 milímetros! Andar abaixo dessa medida será como jogar dinheiro pela janela do possante!
Os pneus da frente — da direção — são sagrados, precisam estarem praticamente novos, pois qualquer dano a esse pneu, o condutor perderá muito mais do que um dia de trabalho.
Uma boa prática é ter um “estepe ou sparing” portanto um bom reserva para os pneus do volante — um seminovo — com 60 a 100% de borracha trabalhando escondido entre os pneus da carreta.
Se deixarmos um seminovo solto ou acorrentado abaixo da carreta, rapidamente o amigo do alheio irá levar até a corrente! Assim esse pneu seminovo dará segurança e tranquilidade ao condutor para trabalhar, pois está preparado para um possível imprevisto!
É bom ter também mais um reserva acorrentado no porta-pneus abaixo da carreta, que tenha pelo menos 10 a 20% de capacidade de uso para situações de extrema emergência.
Uma outra medida de segurança é trocar os pneus da frente por pneus novos no máximo de 50 a 60 mil quilômetros de uso, assim os pneus seminovos são transferidos para a carreta, pois os mais usados da carreta possivelmente poderão serem recauchutados e utilizados no caminhão.
Falei e disse!
Carlão,
vosso amigo correndo caminhos!Nosso "Devagar se vai mais longe" lembra aos caminhoneiros;
Quando acontecer a explosão de qualquer pneu principalmente os frontais nunca pise nos freios, simplesmente utilize os freio de mão, pois o efeito da parada forçada acontecerá através dos eixos da carreta, que manterá todo o caminhão em linha reta.
Lembre, se estourar um pneu, utilize os freios de mão, olhe pelos espelhos, de as luzes direcionais e vá levando o caminhão para o acostamento, ou para um lugar seguro!
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28 De julho de 2011,
ResponderExcluirOlá Carlão,
Estou agradecendo sua colaboração no artigo Pneus no Verão:
http://devagarsevaimaislonge.blogspot.com/2011/06/pneus-no-verao.html
Onde o enxertamos com fotos para somar a ideia, pois bem, seus conselhos foram úteis, o descrito no artigo publicado em 20 de junho, foi praticamente uma preparação para o que nos aconteceu ontem dia 27 de Julho.
A 90 kms por hora, o pneu dianteiro do lado direito estourou, colocando o aro em contato direto com o piso e por nossa sorte não havia nenhum veículo transitando pelas laterais, portanto não houve perda parcial ou integral do caminhão, nem perda da carga, não houve prejuízos a outros motoristas, e apesar do susto o caminhão pode ser conduzido ao acostamento.
Assim que, o que nos parecia impossível aconteceu, um pneu com a capacidade de vida útil estimada para 90.000 milhas, estourou com apenas 8.000 mil milhas — cerca de 12 a 13.000 mil quilômetros.
O que nos valeu nesta circunstância foi a “dica do amigo Carlão ao caminhoneiro”, uma preparação antecipada, portanto nos quitou o receio de enfrentar uma situação de emergência.
Local: Palm Springs – California
7,00 horas da mandã
Temperatura em torno de 30º. a 35º. Graus.
Freeway 10 sentido Arizona
Carlão receba o nosso muito obrigado!
Wilson
Muito útil as dicas do Lobosque Wilson,
ResponderExcluirNa auto escola durante as aulas para renovação da CNH o instrutor nos disse que um pneu traseiro de um carro de passeio é mais crítico na hora em que estoura pois o da frente o motorista consegue ainda manter o carro na trajetória. Com o caminhão é assim também?
Um abraço aos dois,
Carlos Alberto Yates
Rio Grande do Sul
Prezado Tchê Yates,
ResponderExcluirSeu Professor da Auto Escola tem razão quanto a observação do estouro do pneu em carro pequeno, mas há algo que não diferencia em ambos os casos, se você tem espaço a frente para controlar o veículo “NÃO PISE NOS FREIOS”, pois a roda travará no piso é onde geralmente poderá ocorrer o capotamento.
Mas no caminhão é bem diferente, se você está dirigindo um caminhão longo e ocorre um estouro no pneu dianteiro “JAMAIS PISE NOS FREIOS”, se você pisar o aro da roda dianteira travará no piso e a carreta virá para cima de você arrastando todos os demais veículos que estiverem compartindo a estrada contigo com carga e tudo, o que você deverá fazer é segurar o caminhão com os freios da carreta, para que você possa diminuir a velocidade tanto do trator como da carreta.
Quanto a um possível estouro de algum pneu da carreta, será apenas um susto, pois voará borracha para todos os lados e como você tem mais 3 pneus — a exemplo da foto acima — poderá pisar levemente nos freios e parar seu caminhão sem maiores consequências.
Wilson C.Moita
Já me passou um estouro dianteiro na
ResponderExcluirdescida da 10, sentido deserto, antes de chegar a Palm Springs, carregado, estava a 55 milhas p/h, ou seja em torno de 80 kms p/h, e isto requer que todos "Truck Drivers" façam simulações enquanto podem...
A tendência maior para estouros de pneus é no verão, pois o asfalto está aquecidíssimo!
Para a dianteira não façam economia, comprem sempre o melhor Pneu, o barato sairá caríssimo!
Algumas regrinhas básicas
- Nunca / NUNCA, JAMAIS pisem nos freios, qdo perceberem um estouro de pneu dianteiro...
- Vá segurando LEVEMENTE pelo freio da carreta, isto tira o efeito dianteiro...
- ACENDAM TODAS AS LUZES DO CAMINHÃO, COM A SETA PARA A DIREITA...
- Só entrem no acostamento, quando estiver quase parando, pois o acostamento geralmente não está limpo... e isto te estancará o trator... e o resultado será fatal e medonho...
- Quando, antes de parar em definitivo, levem o TRATOR o mais longe possível da rodovia para os devidos reparos...
- TENHAM UM PNEU NOVO ESCONDIDO ENTRE OS 8 PNEUS DA CARRETA PARA UMA EMERGÊNCIA COMO ESSA...
mais informações...
https://devagarsevaimaislonge.blogspot.com/2011/06/pneus-no-verao-dicas-do-carlao-ao.html
Some comigo aí abaixo mais uma regrinha de segurança... E tem várias...