BIC, a caneta que revolucionou a comunicação na forma escrita, foi inventada para
estar presente nas mãos de todos eternos estudantes e escribas de plantão,
mas principalmente para estar a disposição de todos aqueles que precisam
escrever um recado ou algo de forma profissional em quaisquer circunstancias, motoristas
do mundo inteiro que o digam!
As canetas BIC são um sucesso. Ela conquistou definitivamente o mercado brasileiro na década de 60, e é assim que todos os dias, milhares delas são vendidas ao redor do mundo. Não é à toa que é possível encontrar uma dessas canetas onde quer que você vá. Mastigadas, quebradas ou até mesmo sem a tampa, sempre tem uma caneta BIC por perto!
É divertido pensar que a motivação para criar uma caneta esferográfica veio de László Bíró, um jornalista húngaro que estava cansado de encher canetas tinteiro e ter de esperar que a tinta secasse após a escrita. E a ideia para a invenção veio no dia em que ele viu uma bola rolar sobre uma poça d’água, deixando um rastro de água por onde passava. A partir daí, ele se reuniu com seu irmão György, que era químico, para inventar uma versão comercialmente viável do objeto.
Em
1938, os irmãos Bíró patentearam o design que trazia como diferencial uma
pequena bolinha na ponta, que rolava e liberava a tinta do cartucho. Embora
tenham existido versões anteriores de canetas esferográficas, boa parte delas
não fez sucesso por apresentar vazamentos, ressecamento e problemas na
distribuição de tinta.
Dois anos depois, os irmãos começaram a licenciar o
design para fabricantes dos Estados Unidos e da Inglaterra e em pouco tempo a
história das canetas BIC teve início.
O segredo do furinho
Em 1950, o fabricante de canetas francês Marcel Bich
lançou sua primeira versão sob a licença dos irmãos Bíró. Como precisava dar
um nome para seu produto, o empresário adotou o próprio sobrenome com uma
pequena diferença e criou a “BIC Cristal”.
Além disso, ele resolveu mais algumas falhas que o design ainda apresentava e deu início à produção em massa e de baixo custo.
Além disso, ele resolveu mais algumas falhas que o design ainda apresentava e deu início à produção em massa e de baixo custo.
Para controlar melhor o fluxo, Bich investiu em
tecnologia suíça para conseguir uma esfera que permitisse que a tinta corresse
livremente. Além
disso, ele alterou a viscosidade do produto para evitar vazamentos e
ressecamentos. Foi nesse momento também que surgiu o furinho enigmático que
fica na lateral de todas as BICs.
Por mais inútil que pareça, esse furo serve para
igualar a pressão atmosférica dentro e fora da caneta. Sem ele, não seria
possível usar o objeto dentro de um avião ou no topo de um prédio bem alto, por
exemplo.
A diferença na pressão faria com que a caneta estourasse — e todo mundo sabe a sujeira que isso faz. Por esse motivo, os pilotos britânicos e americanos utilizaram largamente as canetas esferográficas durante a Segunda Guerra Mundial, por ser o único objeto com que se podia escrever com segurança no ar.
A diferença na pressão faria com que a caneta estourasse — e todo mundo sabe a sujeira que isso faz. Por esse motivo, os pilotos britânicos e americanos utilizaram largamente as canetas esferográficas durante a Segunda Guerra Mundial, por ser o único objeto com que se podia escrever com segurança no ar.
Cerca de 90% das canetas produzidas hoje contam com esse
recurso para evitar vazamentos. Mas as BICs ainda têm mais um furinho
enigmático: em 1991, as canetas também ganharam uma abertura na tampa. Mas,
dessa vez, o furo não tem como objetivo melhorar o funcionamento do objeto, e
sim aumentar a segurança de seus usuários.
As tampas têm um furo na ponta em
cumprimento a uma medida de segurança internacional que pretende diminuir o
risco de que crianças (e os adultos que costumam mastigar canetas BIC também!)
se sufoquem com a peça, já que o furo permite a passagem de ar caso a tampa
seja engolida.
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Comercial de apresentação da BIC 4 cores
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Processo de fabricação das canetas BIC
Canetas BIC - Um mundo de ideias
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Fonte:
Pesquisa livre na internet
YouTube
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