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Bebidas alcoólicas nas igrejas e...

Que este ensinamento valha para todos!

Os acidentes estão em toda parte, quer seja nas estradas, no trabalho, e nos lares.

Além disso, a embriaguez é fator gerador de violência e atinge a família de frente, onde os pequeninos são os que mais sofrem. O pior é que no dia seguinte, não há padre nem pastor, muito menos conselheiro familiar que de jeito no alcoolismo gerado pela irresponsabilidade de poucos.

Bispos não querem mais a venda de bebidas alcoólicas em festas de Igrejas!

Bispos que participaram da Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 da CNBB, realizada em Guarapuava, de 14 a 16 de março, voltaram a orientar e incentivar a abolição de forma definitiva do consumo de álcool nas festas de igrejas, almoços e festejos com o objetivo de arrecadar fundos para manutenção das paróquias.

Em 2014, já havia sido elaborado um documento pedindo que se "iniciasse uma caminhada de conscientização de nossas comunidades, a fim de que fossem extintas as bebidas alcoólicas dos eventos". Dom Mauro Aparecido dos Santos, presidente Regional Sul 2 da CNBB, ressaltou que a iniciativa já vem dando certo em algumas comunidades do Paraná.

"Nós estamos exortando a todos a seguirem os ensinamentos, porque muitas que já fizeram experiências o resultado financeiro foi até melhor que aqueles com bebidas alcoólicas.
Recordamos ainda que a Pastoral da Sobriedade é um dos importantes objetivos da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil."

O padre Sércio Catafesta, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Guarapuava, que foi um dos primeiros a implantar festas sem bebidas alcoólicas, afirma:

"Não foi fácil para implantar um projeto de vida que culturalmente ainda é difícil de colocar no coração e na mente das pessoas. Na época eu estudava o curso de Direito quando cheguei na paróquia Nossa Senhora de Fátima e, olhando assim os presídios lotados de gente e grande parte das pessoas que lá estavam ... cometeram homicídio em festas de igreja, tiraram a vida de pai, mãe de família e de jovens ... motivados pela droga que se chama álcool. Comecei a observar também que você pode mandar uma criança com um dinheirinho ... por uma garrafa de cachaça, sem nenhuma fiscalização, ou escrúpulo.”

De acordo com ele, uma garrafa de bebida alcoólica numa família faz um estrago tão grande que as pessoas não conseguem imaginar.

Ainda o Padre Sércio, "E foi quando levei ao conselho (administrativo da paróquia) uma reflexão: disse a eles; - olha, nos presídios ou cadeias há muitas pessoas, jovens e pais presos que lá estão que acabaram matando alguém motivada pela bebida alcoólica. Com isso, ficaria muito feio nós construirmos uma igreja tão bonita, motivada por drogas”.

Na opinião do Padre Sércio, não é preciso vender bebidas para construir, reformar e, ou evangelizar.

"Mas sim promover festas da vida, festas de confraternização, festas até pensando no lucro. Quando tem uma festa organizada e de qualidade de vida, as pessoas não vêm tanto por alcoolismo, vêm pela evangelização."

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima foi pioneira no Paraná, em 2003, ao promover festas sem álcool: Chamava-se Festa da Vida. Padre Sércio, ainda nos conta que no começo houve até retaliações por empresas que não queriam vender o refrigerante se não vendesse a bebida alcoólica.

"Muita gente rejeitou a ideia no começo, mas à medida que a gente foi mostrando o valor da vida foram aceitando. Até apareceu uma senhora que falou para mim um dia: vocês fazem a festa dos inteligentes. Mas eu disse por quê? A pessoa inteligente não precisa de álcool ou droga para ser feliz."

O administrador diocesano da Paróquia Palmas - Francisco Beltrão, padre Geraldo Macagnan, afirma que desde 2014 um decreto baixado pelo bispo da época, Dom José Antônio Peruzzo (hoje arcebispo de Curitiba), recomendava que acabasse a venda de bebida alcoólica nas festas da Igreja Católica. Algumas adotaram outras não.

"Há casos em que o resultado financeiro é maior do que quando há venda de bebidas alcoólicas."

Segundo ele, os excessos com bebidas alcoólicas têm produzido tragédias sucessivas na região, com muitos jovens perdendo a vida em acidentes de trânsito ou através de homicídios.

Fonte: GazetaMS

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